domingo, 14 de agosto de 2011

Outra derrota e segunda divisão bate na porta

Hoje eu to um pouco triste. Bateu uma saudade de uma pessoa, infelizmente não vejo nenhuma chance de tê-la de novo. E pra completar o Galo perde daquele jeito. Nem sei o que dizer sobre o jogo. O time do Galo está sem alma. São jogadores sem raça, sem amor a camisa e mais, são jogadores ruins.

Eu era a favor da saída do Dorival, mas nunca fui e nunca serei a favor do Cuca. O Atlético tem um elenco de jogadores fracos e agora temos um técnico à altura do time. O Cuca se notabilizou por ser um técnico perdedor. O sujeito tem dois títulos na carreira como técnico. Antes que falem alguma coisa, não tenho nada contra o Cuca. Simplesmente o acho um péssimo treinador.

Chance para mostrar o trabalho, ele teve. Já treinou Flamengo, Botafogo, Fluminense, Santos, Grêmio, Coritiba, Cruzeiro e agora o Galo. Em nenhum desse times ele conseguiu emplacar um trabalho excelente. Só montou times médios, que no campeonato brasileiro brigavam por vaga na Sul americana.

Uma vez ouvi uma entrevista do zagueiro Fabiano Eller, que na época jogava no Santos. Ele disse que o Santo não estava bem porque o Cuca não sabia armar o time. Ele simplesmente mandava o time atacar e não se importava com a defesa.

Dito isso, alguém realmente acredita que o Cuca é o nome para tirar o Atlético dessa situação? Eu não acredito. Posso estar errado. O Cuca pode fazer um milagre e tirar algo desses jogadores medíocres. Aliás, torço para que isso aconteça, mas infelizmente não acredito.

Outro ponto que quero abordar aqui é a administração do Alexandre Kalil. Quando ele era diretor do Galo, era sempre nervoso, falava de mais e o Atlético é que pagava por isso. Hoje ele mudou. É um cara tranquilo, de fala calma e passivo. Esse é o problema. O Kalil é muito passivo. O time está nessa situação e ele fala como se o Galo fosse líder. Assim não dá, presidente!

E as contratações? O que dizer dos chamados “reforços”? O Kalil disse uma vez que o Werley joga em qualquer time do Brasil. Que o Richarlyson era um jogador cobiçado por outros clubes. Na minha visão o Werley não serve para ser nem reserva do Galo. O São Paulo não quis renovar com o Richarlyson. Porque será? O Magno Alves era reserva no Ceará. O Toró não deixou saudade no Flamengo.

Agora, o pior de tudo foi contratar o Patric. Pagar um milhão de euros pelo Patric. Isso é burrice. Será que lá no Atlético ninguém entende de futebol? O Patric esteve no Cruzeiro e não jogou.

E por fim, eu gostaria de falar do homem de seis milhões de euros, o Guilherme. O cara chegou já tem um tempão. Jogou pouco, jogou mal e fez um gol. Preciso dizer mais alguma coisa? Acredito que não.

Então, senhor Kalil, é melhor você entregar o boné e sair do Galo. Você tentou e não deu certo. Chega de fazer a massa atleticana sofrer assim. É melhor dar a chance para outra pessoa. Alguém com idéias novas. Com ânimo novo e com capacidade de montar um time que vença campeonatos. Um time que faça essa imensa torcida feliz!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Média de público deveria ser critério para rebaixamento

Sempre que converso com meu padrinho, Jurandir, ele defende o uso da média de público como critério de rebaixamento no campeonato brasileiro. Eu nunca concordava com ele, mas agora estou começando a achar que ele está certo.

Quando vejo o público de jogos do América, por exemplo, fico assustado. No último jogo do América contra o Coritiba, foram 700 pagantes. Já em um jogo pela série D, onde o mandante era o Santa Cruz, tivemos um público de mais de 45 mil pessoas.

Não tenho nada contra o América, sei que é um time de tradição aqui em Minas Gerais. Só que é um time que não tem torcida, ou então a torcida não comparece.

Não foi bem esse o fator que me fez mudar de idéia. O que me fez considerar a idéia de usar a médica de público no rebaixamento foram esses times que mudam de cidade. Em São Paulo tinha o Grêmio Barueri. Um time que vinha forte, subindo de divisões. Quando menos se espera, o time muda de cidade e passa a se chamar Grêmio Prudente.

A mudança aconteceu, todo mundo teve que aceitar, tudo bem, é um time que não tem torcida. De repente, com uma canetada apenas o time voltou para a cidade de Barueri e adotou seu antigo nome, Grêmio Prudente.

Sinceramente nunca imaginei que veria isso no futebol. Nem tivemos tempo de nos acostumar com a idéia e outro time de São Paulo muda de cidade e de nome. O Guaratinguetá mudou para a cidade de Americana e adotou o nome da sua nova casa.

Até ai eu ainda estava aliviado, essa aberração só acontecia em São Paulo. Doce ilusão. O glorioso Ituiutaba, recém promovido a segundo divisão do campeonato brasileiro, decidiu mandar seus jogos na cidade de Varginha. Ta certo, era uma mudança necessária. O estádio da Fazendinha não tinha capacidade para jogos da série B. E ai como que num passe de mágica, o Ituiutaba passou a se chamar Boa Esporte.

Agora me digam uma cosia. Times como esses, que mudam de cidade de nome, têm expectativa de conquistar novos torcedores? Com certeza não. Enquanto vemos esses times itinerantes (termo usado pelo jornalista Mauro Cesar, da ESPN) na primeira e segunda divisão do nosso campeonato, vemos o Santa Cruz na série D, Juventude na série C, levando um grande número de torcedores ao estádio.

Não estou sugerindo aqui uma virada de mesa e nem algo parecido. O que penso apenas é que o regulamento deveria ser mudado e a média de público colocada como critério de rebaixamento. Não sei ao certo como seria, alias, isso não é trabalho meu. A CBF que deveria pensar nisso, mas fica aqui a sugestão.