Por: Martha Medeiros
Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia.
Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Fofoqueiros de plantão
No dicionário fofoca é: falação a respeito de assuntos alheios ou rumores, normalmente com tom pernicioso.
Na minha visão fofoca é isso e mais alguma coisa. Fofoca é : uma pessoa que não tem nada melhor para fazer na vida e ai acaba se metendo onde não é chamada. Além de se meter, o fofoqueiro inventa coisas, aumenta fatos e acaba atrapalhando a vida de muita gente.
Eu realmente não entendo o que leva uma pessoa a ficar se metendo na vida alheia. Tem tanta coisa para se fazer nesse mundo. Vai ler um livro, fazer uma caminhada, ajudar alguém ou até mesmo capinar um lote, mas não se meta na minha vida.
Eu sei muito bem o que estou fazendo e a quem devo “satisfação. Não precisa ir correndo contar nada, porque não faço as coisas escondido. Quem tem que saber, irá saber. Então, eu peço encarecidamente que ninguém se meta na minha vida. Não venha fazer fofoca ou piadinhas sobre mim. Não venha insinuar absolutamente nada a meu respeito. Dá minha vida cuido eu.
Normalmente as pessoas fofoqueiras acabam se metendo na vida dos outros porque não acham a própria vida interessante. O que elas não conseguem ver é que no momento que começam as fofocas, o sossego dos “envolvidos” acaba também.
Me perdoem pelo linguajar, mas eu sinto a necessidade de expressar minha “putidão” com esses fofoqueiros. Eu fico puto quando alguém se mete onde não é chamado. Se ninguém pediu sua opinião, fique na sua.
Algumas pessoas tentam vender a ideia de que estão fazendo fofoca para ajudar. NÃO ACREDITO! Elas fazem isso porque não aguentam de vontade. Essas pessoas tem uma necessidade absurda de falar da vida dos outros. E não estão nem ai com as consequencias das fofocas.
Em algumas vezes, os fofoqueiros falam a verdade, falam sobre o que viram, mas em outros caso, os fofoqueiros veem algo, acham que é aquilo e começam a espalhar a fofoca. Eles não estão ligando nem um pouco se o que eles acham que aconteceu, é verdade de fato ou não. O importante para eles é falar da vida alheia.
Então, peço mais uma vez, que deixam que da minha vida cuido eu. Eu não sou irresponsável ou muito menos mentiroso. Quem deve saber da minha vida, saberá por mim mesmo. Quer fazer fofoca? Comigo não. Vai assistir o programa da Sônia Abrão!
sábado, 1 de setembro de 2012
Encontros constrangedores na fila do banheiro
Não se alguém mais
reparou nisso, acredito que sim. Sempre que estou em um bar, quando
chega a hora de ir ao banheiro, inevitavelmente rola um constrangedor
cumprimento entre a pessoa que está na fila e a pessoa que está
saindo do banheiro. Isso já aconteceu comigo várias vezes e já vi
acontecer com outras pessoas. Sempre fiquei curioso em saber porque
isso acontece. Qual o motivo desse constrangimento besta?
Já reparei isso várias
e hoje resolvi escrever. Um dia eu estava com a Ariane no Bar do
Raul, que fica perto da minha casa. Estávamos bebendo e curtindo a
música boa, até que falei: tenho que ir ao banheiro. Levantei da
mesa e parei em frente a porta do banheiro. Esperei uns 5 minutos e
ai sai um senhor, de uns 55 anos, com aquele olhar de vergonha, um
sorriso amarelo na cara e para perto de mim dizendo: Opa, tudo bem?
Tá liberado lá!
Eu respondi “ok”e
entrei. Saí de lá pensando porque sempre isso acontece. Será que
esse senhor achou que eu estava pensando que ele estava fazendo algo
fora do normal? Tipo: nossa! Esse cara tava rezando no banheiro.
Penso, também, que
essas pessoas que se sentem constrangidas ao saírem do banheiro
podem achar que quando eles saem do banheiro, todo mundo vai ficar
olhando para eles e pensando: Olha lá, esse cara tava no banheiro
mijando. Isso é um absurdo. Seu mijão!!! Ou então ele acha que no
momento que ele sair, todas as pessoas do bar estarão na porta do
banheiro apontando para ele e gritando: Olha o mijão!! Olha o
mijão!!
Porra!! Ir ao banheiro
fazer xixi, em um dia que você está bebendo umas e outras, é algo
MUITO NORMAL. Errado é o cara que vai ao banheiro pra fumar, cheirar
ou algo do tipo. Esse sim, merece um olhar de condenação.
Um dia farei uma
enquete na fila do banheiro. Vou perguntar porque essa necessidade de
cumprimentar um desconhecido. Qual o medo que eles tem? Ou seria
culpa por estarem fazendo algo errado? Quem sabe assim, eu ajude a
aliviar esse momento de total constrangimento.
O que me espanta mais
nesses casos é a necessidade que, a pessoa no caso, um total
desconhecido, tem em cumprimentar as pessoas da fila. Caraca! Se for
alguém que você conhece, ai beleza, mas cumprimentar alguém só em
uma tentativa de diminuir um constrangimento besta, ai não rola
mesmo.
Eu nunca fui de
conversar com pessoas em filas de banco, caixas e tal, muito menos em
fila de banheiro. Eu tô ali pra ir ao banheiro e pronto. Não tô
nem ai se você está constrangido, sem graça ou apertado demais. Se
você está constrangido por que está na fila do banheiro, faz
assim, fica em casa, assim só quem mora com você poderá ver que
você está querendo fazer.
Assinar:
Postagens (Atom)