sábado, 24 de dezembro de 2011

Meu amor

"Pensei que sabia todas as coisas sobre o amor, que já vivi todas as situações possíveis e imaginárias envolvendo esse misterioso sentimento.
No entanto, você, sua presença e a convivência ao seu lado me ensinaram que nada sei sobre o verdadeiro significado do verbo amar.
O contato físico, o toque da pele, o afago são menos que o verdadeiro amor pode fazer por quem amamos de verdade.
Estou descobrindo novas formas de amar.
A sua ausência me fez refletir, pensar, relembrar... Enfim, descobrir que não nasci para viver sem você.
A falta que você faz é como se parte de mim não estivesse aqui. É como se eu estivesse incompleto, carente de mim mesmo.

Mas entendo perfeitamente que isso é falta de você. "

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Recuperação de cirurgia

Não sei todos sabem, mas passei por uma cirurgia. Foi uma decisão difícil de ser tomada, mas era algo que eu precisava. Decidi fazer a cirurgia de redução de estomago. Foram anos pensando, consultando médicos e na hora eu desistia. Até que cheguei num ponto que não dava. Eu não agüentava mais as dores na coluna e os outros problemas relacionados à obesidade.

Em julho desse ano decidi buscar mais informações. Conversei com pessoas que fizeram essa cirurgia, pesquisei na internet e marquei a consulta. Fui decidido a fazer. Chegando lá tirei minhas dúvidas com o médico e já sai com os pedidos dos exames. Levei um susto. Era muito exame. Tinha coisa que eu nem sabia que existia.

Fiz todos os exames e voltei ao médico. Marquei a cirurgia para o dia 10 de outubro. Eu tinha um mês para me preparar para essa mudança. Fiquei um pouco ansioso, esperando o dia chegar.

O dia chegou. Fui para o hospital com a minha mãe. Ai sim, a ansiedade bateu forte. Por sorte tive uma pessoa que me ajudou muito nesse período. A Flávia. Ela se mostrou uma grande amiga, me dando dicas, me falando como agir e indo ao hospital no dia da cirurgia. Foi bom, ela ficou com a minha mãe e me deu a maior força. Agradeço a ela de coração.

Os dias que passei no hospital oram difíceis. Eu sentia muita dor e estava sem paciência de ficar quieto. Minha mãe que sofreu com isso, porque eu tava chato. A cirurgia foi na segunda-feira, na quinta cedo eu tive alta. Foi um alívio. Poder deitar na minha cama. O ruim era a dieta. Só liquido durante 21 dias. Eu passei a base de gatorade, iogurte e caldo de carne e outras coisas.

Depois de oito dias em casa, voltei ao médico para retirar o dreno. Isso era o que mais me irritava. Era incomodo de mais, mas era melhor ter o dreno. O médico retirou o dreno e marcou o meu retorno.

Os dias foram passando e a dificuldade foi aumentando. Eu não agüentava mais tomar iogurte. Foi uma luta, mas me segurei e mantive a dieta. Depois de 21 dias eu passei para uma dieta liquida - pastosa. Deu uma melhorada boa. Eu podia comer carne moída, legumes cozidos e amassados.

Passados os 21 dias, eu também podia dirigir, assim ficou mais fácil de me distrair. Fui para roça, ao shopping, enfim, andei bastante.

Agora estou na expectativa de voltar a comer normalmente. Sexta-feira vou à nutricionista para pegar a dieta certa. Completados 28 dias poderei comer de tudo. Só não posso exagerar.

Durante esse período eu pesei apenas uma vez. Em 10 dias eu tinha perdido 12 quilos. Agora já perdi bem mais. Sexta vou pesar de novo, lá no consultório.

Quero agradecer aqui a todos pelo apoio e pela preocupação. É sempre bom ter amigos que se preocupam com a gente. Fiquei muito feliz com as manifestações de carinho e apoio. Muito obrigado.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Convocação da Seleção da CBF

Hoje o técnico da seleção da CBF, Mano Menezes, convocou os jogadores para o jogo contra a Argentina e para os amistosos contra o México e Costa Rica. As duas listas contem novidades.

Para o jogo contra a Argentina, uma das novidades é o zagueiro Emerson, do Coritiba. Outra novidade foi a convocação de Diego Souza. Não acho que ele mereça ser convocado. No Vasco, ele faz um jogo bom e outros quatro ruins. Outro novato na seleção é o Elkeson. Esse tinha que ser convocado. Ta jogando muito. Na minha visão a maior surpresa foi a não convocação do Renato Abreu. Bastou um jogo para que o Mano percebesse que não dá pra contar com esse cidadão.

Não vou cornetar muito a lista para o jogo contra a Argentina, porque, o Mano só convocou jogadores que atuam no Brasil. Agora, a convocação para os amistosos, ai sim, eu vou cornetar.

Começando pelo gol. Júlio César e Neto. Será que o Fábio é pior que esses dois? O Júlio vem numa fase ruim. Falhando em vários jogos do Inter de Milão. O Neto, até outro dia era reserva.

Hernanes está de volta. Até que enfim, Mano. Chega de fazer pirraça. O Hernanes é melhor que a maioria desses bondes que vinham sendo convocados. Não dá pra reclamar muito. O Mano parece que está enxergando as besteiras que vinha fazendo. Só falta agora ele esquecer o Fernandinho e o Elias.

Agora vamos ao ataque. Os convocados foram: Neymar, Hulk, Fred, Jonas e Kleber. Resumo da história: a seleção não tem ataque. Esse Hulk é bom lá em Portugal. Chega na seleção e não arruma nada. O Jonas saiu do Grêmio e não deixou muita saudade. Ele era mais conhecido pelos gols perdidos.

E o Kleber? Se fosse o Kleber do Palmeiras, eu não ia reclamar. Mas não é. Esse Kleber foi revelado pelo Atlético-MG. Jogou poucas vezes e não empolgou. Foi emprestado para um time de Portugal e marcou alguns gols. Acabou sendo negociado com o Porto. Eu cansei de ver o Kleber jogar no Galo. Nunca vi nada de mais. É um atacante de área, trombador e nada mais.

Acho que o Mano Menezes está com medo de perder o emprego. E por isso, não está pensando na copa de 2014. Ele está apostando em alguns jogadores na esperança de que um deles estoure e mude a cara da seleção. Eu não acredito em nenhum desses.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Reality show: eu não gosto e você?

Nunca fui fã de reality show. Nenhum conseguiu prender minha atenção. Para ser sincero, assisti muito pouco, mas o pouco que vi, não gostei. Tem gente que gosta e até vibra ao assistir. Não estou julgando, apenas acho uma perda de tempo. Geralmente são programas que não acrescentam nada para ninguém. É um bando de gente presa numa casa, fazendo um monte de besteira para ganhar dinheiro.

Uma coisa que mais chama atenção é que, o nome do programa é reality show. Traduzindo: Show da realidade. Só que não tem nada de real. As pessoas se transformam para poder aparecer. São vários teatrinhos durante meses na televisão. Eles tentam enganar a todos que assistem e ninguém liga.

Para mim, o pior de tudo são as conversas no dia seguinte a exibição dos programas. As pessoas nem bem te cumprimentaram e já te perguntam: Em quem você votou no BBB? Eu respiro fundo, conto até mil e respondo: Eu não assisto a esses programas. Ai você pensa que acabou né? Engano. É ai que começam as perguntas do tipo: O que? Você não assiste? Porque não? Você não sabe o que está perdendo. Esse programa é ótimo.

E assim, mais uma vez, eu respiro fundo, conto até um milhão e digo: Não é o tipo de programa que me interessa. Ufa! Normalmente eu daria uma “patada” e sairia, mas vamos manter a cordialidade.

Eu penso que ao mesmo tempo em que alguém se acha no direito de assistir e de não ser criticado por gostar disso, eu quero ter o direito de não gostar e não assistir, sem quem ninguém tente fazer uma lavagem cerebral em mim.

A verdade é que acho esses programas ridículos, sem conteúdo e até mesmo uma ofensa a minha inteligência. Só que eu não tento “enfiar” a minha opinião a força na cabeça de quem gosta. Cada um sabe onde lhe aperta. Se você gosta, assista. Apenas peço encarecidamente que não tente me forçar a assistir e a conversar sobre isso.

Eu nunca forcei ninguém a assistir “Chaves”. Eu gosto. Assisto sempre que posso. Tem gente que acha um absurdo um homem da minha idade assistir “Chaves”. Ta ótimo. Cada um tem a sua opinião. Eu nunca insisti com alguém para assistir chaves. Nunca cheguei a alguém e disse: Você viu a bofetada que a Dona Florinda deu no Seo Madruga? Não viu? Isso é um absurdo. Você tem que ver.

Vamos com calma gente. Já dizia a minha avó: gosto não se discute. Eu gosto de “Chaves” e você de reality show. Então, que fique cada um na sua.

domingo, 14 de agosto de 2011

Outra derrota e segunda divisão bate na porta

Hoje eu to um pouco triste. Bateu uma saudade de uma pessoa, infelizmente não vejo nenhuma chance de tê-la de novo. E pra completar o Galo perde daquele jeito. Nem sei o que dizer sobre o jogo. O time do Galo está sem alma. São jogadores sem raça, sem amor a camisa e mais, são jogadores ruins.

Eu era a favor da saída do Dorival, mas nunca fui e nunca serei a favor do Cuca. O Atlético tem um elenco de jogadores fracos e agora temos um técnico à altura do time. O Cuca se notabilizou por ser um técnico perdedor. O sujeito tem dois títulos na carreira como técnico. Antes que falem alguma coisa, não tenho nada contra o Cuca. Simplesmente o acho um péssimo treinador.

Chance para mostrar o trabalho, ele teve. Já treinou Flamengo, Botafogo, Fluminense, Santos, Grêmio, Coritiba, Cruzeiro e agora o Galo. Em nenhum desse times ele conseguiu emplacar um trabalho excelente. Só montou times médios, que no campeonato brasileiro brigavam por vaga na Sul americana.

Uma vez ouvi uma entrevista do zagueiro Fabiano Eller, que na época jogava no Santos. Ele disse que o Santo não estava bem porque o Cuca não sabia armar o time. Ele simplesmente mandava o time atacar e não se importava com a defesa.

Dito isso, alguém realmente acredita que o Cuca é o nome para tirar o Atlético dessa situação? Eu não acredito. Posso estar errado. O Cuca pode fazer um milagre e tirar algo desses jogadores medíocres. Aliás, torço para que isso aconteça, mas infelizmente não acredito.

Outro ponto que quero abordar aqui é a administração do Alexandre Kalil. Quando ele era diretor do Galo, era sempre nervoso, falava de mais e o Atlético é que pagava por isso. Hoje ele mudou. É um cara tranquilo, de fala calma e passivo. Esse é o problema. O Kalil é muito passivo. O time está nessa situação e ele fala como se o Galo fosse líder. Assim não dá, presidente!

E as contratações? O que dizer dos chamados “reforços”? O Kalil disse uma vez que o Werley joga em qualquer time do Brasil. Que o Richarlyson era um jogador cobiçado por outros clubes. Na minha visão o Werley não serve para ser nem reserva do Galo. O São Paulo não quis renovar com o Richarlyson. Porque será? O Magno Alves era reserva no Ceará. O Toró não deixou saudade no Flamengo.

Agora, o pior de tudo foi contratar o Patric. Pagar um milhão de euros pelo Patric. Isso é burrice. Será que lá no Atlético ninguém entende de futebol? O Patric esteve no Cruzeiro e não jogou.

E por fim, eu gostaria de falar do homem de seis milhões de euros, o Guilherme. O cara chegou já tem um tempão. Jogou pouco, jogou mal e fez um gol. Preciso dizer mais alguma coisa? Acredito que não.

Então, senhor Kalil, é melhor você entregar o boné e sair do Galo. Você tentou e não deu certo. Chega de fazer a massa atleticana sofrer assim. É melhor dar a chance para outra pessoa. Alguém com idéias novas. Com ânimo novo e com capacidade de montar um time que vença campeonatos. Um time que faça essa imensa torcida feliz!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Média de público deveria ser critério para rebaixamento

Sempre que converso com meu padrinho, Jurandir, ele defende o uso da média de público como critério de rebaixamento no campeonato brasileiro. Eu nunca concordava com ele, mas agora estou começando a achar que ele está certo.

Quando vejo o público de jogos do América, por exemplo, fico assustado. No último jogo do América contra o Coritiba, foram 700 pagantes. Já em um jogo pela série D, onde o mandante era o Santa Cruz, tivemos um público de mais de 45 mil pessoas.

Não tenho nada contra o América, sei que é um time de tradição aqui em Minas Gerais. Só que é um time que não tem torcida, ou então a torcida não comparece.

Não foi bem esse o fator que me fez mudar de idéia. O que me fez considerar a idéia de usar a médica de público no rebaixamento foram esses times que mudam de cidade. Em São Paulo tinha o Grêmio Barueri. Um time que vinha forte, subindo de divisões. Quando menos se espera, o time muda de cidade e passa a se chamar Grêmio Prudente.

A mudança aconteceu, todo mundo teve que aceitar, tudo bem, é um time que não tem torcida. De repente, com uma canetada apenas o time voltou para a cidade de Barueri e adotou seu antigo nome, Grêmio Prudente.

Sinceramente nunca imaginei que veria isso no futebol. Nem tivemos tempo de nos acostumar com a idéia e outro time de São Paulo muda de cidade e de nome. O Guaratinguetá mudou para a cidade de Americana e adotou o nome da sua nova casa.

Até ai eu ainda estava aliviado, essa aberração só acontecia em São Paulo. Doce ilusão. O glorioso Ituiutaba, recém promovido a segundo divisão do campeonato brasileiro, decidiu mandar seus jogos na cidade de Varginha. Ta certo, era uma mudança necessária. O estádio da Fazendinha não tinha capacidade para jogos da série B. E ai como que num passe de mágica, o Ituiutaba passou a se chamar Boa Esporte.

Agora me digam uma cosia. Times como esses, que mudam de cidade de nome, têm expectativa de conquistar novos torcedores? Com certeza não. Enquanto vemos esses times itinerantes (termo usado pelo jornalista Mauro Cesar, da ESPN) na primeira e segunda divisão do nosso campeonato, vemos o Santa Cruz na série D, Juventude na série C, levando um grande número de torcedores ao estádio.

Não estou sugerindo aqui uma virada de mesa e nem algo parecido. O que penso apenas é que o regulamento deveria ser mudado e a média de público colocada como critério de rebaixamento. Não sei ao certo como seria, alias, isso não é trabalho meu. A CBF que deveria pensar nisso, mas fica aqui a sugestão.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quem fala mal do Chico bom sujeito não é



Gosto não se discute. Isso é fato, mas tudo tem limite. Quem não conhece Chico Buarque? É um dos maiores nomes, se não for o maior, da música brasileira. Eu sou fã dele, conheço todas as músicas e não consigo entender como alguém pode falar mal de um gênio como ele.

Uma coisa é a pessoa não gostar das músicas, tudo bem, é um direito. Outra coisa é a pessoa que não conhece o trabalho do Chico e ainda vir desrespeitá-lo na internet. O próprio Chico levou numa, rindo dos comentários e aceitando numa boa.

Não vi os comentários que o Chico citou, mas não tenho dúvidas que as pessoas que fizeram esse absurdo, são fãs dos grandes nomes da música atual, como Luan Santana, Restar e outras coisas que tem por ai.

Não estou julgando ninguém, como diria a minha avó, uns gostam dos olhos e outros da remela. Apenas acho inconcebível alguém falar mau do Chico Buarque de Holanda.



Veja o vídeo onde Chico fala sobre esses comentários.








Video do dia: Comentários na Internet from Chico Buarque: Bastidores on Vimeo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Tristeza que não tem fim

Já virou rotina eu escrever falando dos erros do atlético, mas infelizmente não tem outro jeito. Hoje foi mais um dia de tristeza para os torcedores atleticanos. Perdemos em casa, de forma vexatória. Uma goleada de 4x0 para o Internacional. A apatia do time é notória. O time entra em campo sem vontade, sem amor a camisa e sem se preocupar em manchar a tradição do clube.

O que eu vi em campo hoje foi simplesmente ridículo. Mais uma vez o time foi escalado errado. Porque insistir com o Patric? Péssimo jogador. Não acerta um cruzamento, não vai à linha de fundo e não marca ninguém. O Daniel Carvalho nunca entra em forma e ainda é colocado como o único jogador para armar as jogadas de ataque. O Magno Alves é jogador de banco, não tem capacidade para ser titular do atlético. O Serginho fala de mais, mas na hora de jogar mesmo ele afina.

Pagar sete milhões de euros pelo Guilherme é uma imbecilidade sem tamanho. Os dirigentes do Dínamo devem estar rindo de nos atleticanos. O Renan Ribeiro precisa “esquentar” o banco por um tempo. O Leonardo Silva não está jogando nada, fico pensando, porque o Cruzeiro não o procurou para renovar o contrato?

Por fim, a lateral-esquerda. O Leandro não devia nem ter vindo. Agora esse Guilherme Santos passou dos limites. Não ta jogando nada, foi expulso e ainda quer xingar o torcedor. Tudo tem limite. E a minha paciência também tem limite. Não aguento mais esperar algo do Kalil. Ele fala de mais, aparece e no fim das contas, nada acontece.

Sei que ele acertou a parte administrativa do Atlético, mas o nosso clube não é um banco ou uma empresa qualquer. O Galo vive do futebol, se não tivermos um time competente, não chegaremos a lugar nenhum. De que adianta ser considerado o clube mais rico do país? De que adianta ter o melhor o CT do país? O Fluminense foi campeão ano passado e não tinha um centro de treinamento.

E assim vamos. Sofrendo, chorando e com a certeza que temos que mudar. Agradeço muito ao Dorival Júnior. Ele nos salvou do rebaixamento ano passado, mas esse ano não conseguiu fazer um bom trabalho. Não adianta insistir com algo que não está dando certo. Ou será que o Alexandre Kalil se esqueceu do Luxemburgo? Acorda Kalil! O Galo é eterno e você não tem o direito de maltratar o clube e nem a torcida. Ou você toma a decisão de mandar o Dorival embora e buscar o Levir Culpi ou então você sai do Galo.

O certo é que do jeito que está não dá pra continuar. Foram oito gols em dois jogos. Não digo isso apenas pelas derrotas, mas pela forma como foram os jogos. Atuações apáticas do time, sem o menor interesse em honrar as cores do Clube Atlético Mineiro. Um time que tem a torcida que o Galo tem não pode passar por isso. Não merecemos esse tratamento. Mudanças têm que acontecer e já, se não poderemos reviver o triste ano de 2005.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A vida e a morte do Dr.Morte



Jack Kevorkian, nascido em 26 de maio de 1928. Único filho de um casal armêno refugiado nos EUA. Aos 17 anos terminou o segundo grau e ingressou na faculdade de medicina. Formou-se como médico patologista.

Nos anos 60 Jack começou a defender que os presos condenados a morte fossem anestesiados e submetidos a várias experiências, retiradas de órgãos e outras coisas. Kervokian tinha um interesse enorme pela morte. Esse fascínio vinha desde a sua residência. Ele fotografava os olhos dos pacientes mortos. Foi nesse período de sua vida que ele ganhou o tão famoso apelido de “Dr. Morte.”

Mas foi na década de 1980 que o apelido se tornou conhecido. O Dr. Morte realizou a primeira eutanásia. No ano de 1988 Jack inventou uma máquina que aplicava os medicamentos letais em seus pacientes. A máquina era controlada pelo próprio doente, deixando a cargo dele a hora de se matar.

Kervorkian foi indiciado pelo chamado suicídio assistido, mas em 1990 foi inocentado da primeira acusação. Em 1991 sua licença médica foi cassada. Isso não o impediu de continuar com a prática da eutanásia, só precisou mudar sua técnica. Ele passou a usar monóxido de carbono.

Muito se questionava sobre as atitudes do Dr. Morte. A prática do suicido assistido era um assunto polêmico, e se tornou mais polemico quando Jack praticou a eutanásia em sua paciente Rebecca Lou Badger, de 39 anos. Kervokian afirmou que ela tinha esclerose múltipla, mas nada foi encontrado na autopsia.

A partir daí levantou-se uma questão: Kervorkian ajudava apenas os pacientes em estado terminal ou qualquer pessoa que quisesse se matar? Dizem que anos depois, alguns pacientes do Dr. Morte não estavam em estado terminal e sim sofrendo de uma depressão profunda.

O ponto mais polêmico da história de Jack Kervokian foi o suicido assistido do paciente Thomas Youk. Ele sofria com a síndrome de Lou Gherig. Nesse procedimento foi utilizada a máquina da morte, mas foi o próprio Dr. Kervorkian que acionou a máquina. Não bastasse isso, Jack filmou todo o procedimento e levou a fita para o programa jornalístico 60 minutos.

Jack foi preso e julgado. Durante o julgamento, Kevorkian dispensou seu advogado e atuou como seu próprio defensor. A idéia do médico era ser condenado e assim levar seu caso ao Supremo Tribunal. Seu plano foi por água abaixo. Sim, ele foi condenado, mas não conseguiu apelar da decisão. A sentença foi de 25 anos, dos quais ele cumpriu apenas nove.

Depois de sair da prisão, Jack passou a dar palestras pagas em universidades e ainda tentou uma candidatura ao senado. A sua campanha foi um fiasco. Jack discutia com alguns eleitores, dizia que não queria eles ali. No final aconteceu o que todos sabiam, Kevorkain perdeu. Ele dizia que não queria ganhar, mas queria tornar conhecida a 9ª emenda da constituição americana.

Jack Kervokian morreu na última sexta-feira, três de junho de 2011. Ele tinha 83 anos. De acordo com amigos a morte do Dr. Morte foi tranquila e ele não sentiu dor.

domingo, 15 de maio de 2011

Mais uma derrota. A culpa é de quem?

Mais uma derrota. O que posso dizer? Absolutamente nada. Perdemos dentro de campo. O Cruzeiro fez e mereceu a vitória. Só preciso perguntar uma coisa. Porque o Atlético perdeu? A resposta é simples. Perdeu porque o técnico Dorival Júnior entrou com medo do time do Cruzeiro.

O time do Galo entrou com uma postura de time pequeno. Defendo e praticamente abdicando do ataque. Ao termino do primeiro tempo o placar era 0x0 e o Dorival Júnior tirou o Renan Oliveira e colocou o Richarlyson, tirou o Mancine e colocou o Leleu em campo. Essa duas mudanças foram importantíssimas para a vitória do Cruzeiro.

O Sr. Dorival Júnior se mostrou um medroso e sem confiança no time do Atlético. A culpa pela derrota em dele. Não posso culpar apenas o Dorival, a culpa se estende até o presidente do Galo, o Sr. Alexandre Kalil. Foi ele que montou esse time e permitiu que o Dorival fizesse o que vimos hoje na Arena do Jacaré.

Eu como torcedor do Galo já cansei de falar, o time é fraco. Não adianta contratar Richarlyson, Magno Alves, Mancine, Leonardo Silva e outros. O fato é que o Atlético não tem um time e tem um técnico medroso.

A torcida do Galo não aguenta mais. Chega de tantas derrotas, vexames e humilhações. Enquanto o Kalil não colocar a mão na consciência e perceber que o time do Galo é fraco, ficaremos sem títulos importantes.

Eu não aguento mais. Sou atleticano e não mudo, mas cansei de sofrer por um time que mostra não merecer a torcida que tem. A torcida do Atlético merece um time melhor e merece uma direção melhor.

O Alexandre Kalil fala de mais, mas não consegue montar um time que possa lutar pelos títulos. O jogo de hoje é a prova de que precisamos de um presidente que pense apenas com a razão e não com o coração.

Não adianta ir pra frente da televisão e brigar com a Globo, Clube dos 13 e nem com a CBF. O que o Galo precisa é de um presidente que saiba administrar e montar um time vencedor. Isso foi exatamente o que o Alexandre Kalil não fez. Falou de mais e não fez nada.

Eu nunca vou deixar de torcer pelo Atlético, mas eu cheguei ao meu limite. Enquanto o Galo não tiver um time forte e capacitado para brigar pelos campeonatos eu não vou acreditar. Eu cansei. Tudo tem limite. Eu quero um time vencedor. Chega de promessas, quero jogador e não quero reforço. Eu quero um time vencedor!

O Dorival fez muito pelo Atlético no ano passado. Tirou o time do rebaixamento e fez um trabalho muito bom, mas esse ano a coisa foi diferente. O time do Galo está uma bagunça. O Dorival está perdido e pior, ele mostrou hoje que não tem confiança no time do Atlético.

Mais uma vez, não podemos culpar apenas o Dorival. O Magno Alves teve a chance de abrir o placar e fez uma jogada ridícula e perdeu o gol. Depois disso saiu o gol do Cruzeiro.

Apontar os culpados é fácil. O mais importante é que os culpados assumam seus erros e saibam reconhecer que o trabalho não está sendo bom. Quero mudanças já no Galo. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar com esse time fraco e perdedor. MUDANÇAS JÁ!

Deixo aqui os parabéns ao Cruzeiro e sua torcida. Jogou para vencer e venceu. Agora é comemorar. Mais uma vez parabéns torcida celeste.